A arquitetura para clínicas tem como finalidade criar um ambiente agradável e confortável para profissionais de saúde e utentes. É a arte de equilibrar necessidades funcionais e preferências estéticas, de forma a obter ganhos efetivos para o utente. Descubra, neste artigo, alguns aspetos que deve considerar na fase de planeamento da sua clínica!
O espaço
O espaço pode ser dividido em duas categorias: espaço positivo e negativo. Enquanto o primeiro diz respeito ao espaço que é ocupado por mobiliário e equipamentos, o espaço negativo é aquele que se encontra “aberto”. A finalidade de qualquer projeto de arquitetura para clínicas de saúde é encontrar um equilíbrio entre ambos. Equilíbrio este que deverá ser definido pelas necessidades do cliente, da atividade e da área trabalhada.
Por outro lado, é crucial considerar a escala e o tamanho dos móveis, tendo em consideração o resultado desejado. Por exemplo, um objeto alto (como uma estante) pode ser utilizado para dar uma ilusão de altura e amplitude a um espaço com o pé direito mais baixo. Obviamente que diferentes conceitos se adequam a diferentes espaços. Isto é, um design minimalista terá muito mais espaço negativo do que um design eclético. No entanto, independentemente do projeto, é importante tirar o máximo proveito do espaço, recorrendo à aplicação de técnicas e métodos próprios da arquitetura e do design de interiores.
A forma
Quando se fala em forma, refere-se a forma dos objetos presentes no espaço. A tridimensionalidade das peças deve ser tida em consideração sob pena de perder a ordem e organização. O espaço torna-se tipicamente mais agradável se a forma dominante for repetida em objetos menores por toda a amplitude da sala. Assim, na arquitetura para clínicas, as formas geométricas podem ser:
– Regulares e precisas;
– Fáceis de produzir e reproduzir;
– Naturais e/ou orgânicas;
A Luz
A exploração da luz natural ou artificial é um aspeto crítico de qualquer projeto. Sem luz, todos os elementos perderiam potencial. Aqui, tanto a qualidade quanto a quantidade devem ser consideradas. A luz natural deve sempre explorada o melhor possível, já que contribui ativamente para a sustentabilidade do projeto. Manipulada através do posicionamento de portas, janelas e espelhos, esta categoria de iluminação pode definir o clima e a atmosfera do ambiente de trabalho.
A cor
Com capacidade de criar distintos ambientes, definir unidades e alterar a perceção relativa à dimensão de espaços fechados, a cor tem um efeito preponderante no resultado de qualquer projeto de arquitetura para clínicas. O que significa que a aparência da clínica deve estar relacionada com o tipo de serviço que presta. Por exemplo, a clínica de um pediatra terá de incorporar cores vivas no seu design, enquanto o consultório de um psiquiatra terá um apeto mais funcional e minimalista.