A rápida disseminação da pandemia COVID-19 veio alterar a forma como se comunica, vive e interage em sociedade. O Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República, é uma medida própria de estado de guerra que impõe limitações às liberdades constitucionais, em prol de um bem maior: a saúde. Com o distanciamento social na linha da frente para a mitigação da Covid-19, são várias as questões que se levantam no que respeita a projeção do futuro. Trata-se de uma conjuntura que força arquitetos e designers a repensar a forma como se edificam espaços públicos e privados, de forma a preparar o futuro e sustentar o presente. Confira!
Covid-19: a projeção da CURA
Quem não se recorda de ouvir falar da reconstrução da cidade de Lisboa após o sismo de 1755? Pois é. O mesmo acontece hoje. Perante a pandemia Covid-19, um grupo de designers, engenheiros, médicos e militares uniram esforços para trabalhar na CURA (Connected Units for Respiratory Ailments). Um projeto destinado a construir unidades de cuidados intensivos com o objetivo de tratar doentes infetados com Covid-19.
Este projeto consiste na transformação de contentores de transporte em cápsulas de contenção da Covid-19. Estas cápsulas surgem como resposta imediata à escassez de espaço nas unidades hospitalares ditas tradicionais. Estima-se, inclusive, que estas unidades poderão ser tão fáceis de montar quanto uma tenda hospitalar e tão seguras quanto uma ala de isolamento, estando a primeira unidade já em processo de implementação, na cidade de Milão, em Itália.
Automação no design de espaços públicos
Tanto o distanciamento social como a redução da mobilidade obrigaram as empresas e os trabalhadores a fazer ajustes abruptos. No sentido de encontrar formas de atenuar os efeitos da Covid-19 e mitigar a sua propagação, assiste-se a um notório incremento da automação no design de espaços públicos e privados.
Portas automáticas, elevadores ativados por voz, interruptores inteligentes ou medidores de temperatura corporal. Atualmente, são imensos os equipamentos e sistemas que servem o propósito de mitigar os efeitos da Covid-19. Uma realidade que terá que ser considerada no design de novos espaços ou no redesenhar de espaços já existentes.
O TRAJE FUTURISTA, Be a Bat Man, do designer Sun Dayong.
Inspirado no super herói Batman, este curioso traje, criado pelo designer chinês Sun Sayong, funciona como uma espécie de escudo protetor e é composto por fibra de carbono e PVC. Além disso, a peça é capaz de produzir radiação ultra violeta, capaz de esterilizar o ar, podendo ainda ser transportado como uma mochila.
Anti-Open-Space
A realidade é que, numa conjuntura como a atual, arquitetos como David Dewane começam a olhar com alguma desconfiança para espaços abertos, principalmente num contexto de escritório. O trabalho virtual e o home office servem como prova para a eficácia do isolamento como fonte de produtividade e concentração. Mesmo à distância, trabalhadores independentes e profissionais das mais distintas áreas levam a cabo as suas tarefas, sem comprometer a rentabilidade ou a colaboração. Face a esta realidade, são cada vez mais arquitetos que defendem que o melhor espaço de escritório é aquele que permite o equilíbrio entre o espaço individual de cada colaborador e o espaço de colaboração.
MEDD: We Design Health
Num mundo cada vez mais digital, apostamos no home office para garantir a construção de relações consistentes, onde a colaboração e a camaradagem são o pilar para o redesenhar do futuro. A nossa equipa de arquitetos e designers continua a trabalhar no desenvolvimento de soluções eficazes para a mitigação da Covid-19.
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