Um bom Design de Interiores é um fator diferenciador para qualquer negócio. Nas farmácias, para além de elevar a experiência do utente, ele aumenta os níveis de satisfação dos colaboradores, contribuindo para minimizar as taxas de turnover. No entanto, para ser bem-sucedido, o design da farmácia deve considerar elementos fundamentais, como linhas e formas. Descubra, neste artigo, o poder das curvas no design da farmácia!

O que considerar antes de definir o layout da farmácia?

Antes de definir o layout da farmácia, o arquiteto tem necessariamente de considerar o espaço disponível e o objetivo para ele estabelecido. No Design de Interiores, o espaço pode ser dividido em duas categorias: espaço positivo e negativo. Enquanto o espaço positivo diz respeito ao espaço que é ocupado por mobiliário e equipamentos, o espaço negativo é aquele que se encontra “aberto”. Assim, para que o design da farmácia seja bem-sucedido, é necessário encontrar um equilíbrio entre estes dois espaços. Equilíbrio este que deverá ser definido pelas necessidades do proprietário, da atividade e da área trabalhada.

Da mesma forma, é verdade que diferentes tipos de design se adequam a diferentes tipos de espaço. Isto é, um design minimalista terá muito mais espaço negativo do que um design eclético. No entanto, independentemente do estilo ou da identidade visual da farmácia, é importante tirar o máximo proveito do espaço, através da definição de um design funcional. O que significa que linhas e formas dominantes são aspetos extremamente importantes!

A importância das linhas no design da farmácia

Linhas horizontais, verticais e dinâmicas permitem orientar o olhar do utente e aumentar a taxa de consumo. No layout da farmácia, as linhas horizontais são normalmente utilizadas para criar uma sensação de estabilidade, eficiência e formalidade. Elas são geralmente exploradas através da criação e respetivo posicionamento de estantes, gôndolas e lineares, mas não são! A seleção dos pavimentos, as características dos materiais utilizados ou o design dos balcões de atendimento são também formas eficazes de conferir largura e amplitude ao espaço.

Em contrapartida, as linhas verticais são habitualmente definidas com recurso a elementos estruturais como pilares ou colunas, podendo ser reforçadas por elementos decorativos, como painéis, papel de parede ou espelhos. Do ponto de vista funcional, elas oferecem uma ilusão de altitude ao espaço, devendo por isso ser definidas com sabedoria, caso contrário é possível criar constrangimentos que tornam o espaço visualmente disfuncional.

Finalmente, temos as chamadas linhas dinâmicas. Ou seja: linhas diagonais, ziguezagues ou linhas curvas. Estas podem ser exploradas no design da farmácia através da aposta numa arquitetura dominada por formas contínuas e curvilíneas ou com recurso à instalação de mobiliário técnico à medida ou escadas, por exemplo. Enquanto pontos de interesse visual, as linhas dinâmicas conferem vitalidade e graça ao espaço da farmácia.

Pharmacie du Pôle Santé | Projeto: MEDD DESIGN

O poder das curvas no design da farmácia

No design da farmácia, as curvas têm a capacidade de atrair a atenção do utente para um ponto focal e tornar o espaço mais convidativo e acolhedor. Mobiliário curvo, como gôndolas, mesas ou sofás, evocam sentimentos de relaxamento que levam o utente da farmácia a sentir-se imediatamente confortável.

Por outro lado, elementos de iluminação artificial, como candeeiros e lâmpadas curvadas, combinam bem com as linhas retas dos elementos estruturais presentes no espaço, dando origem a ambientes verdadeiramente interessantes.

Quando bem utilizadas, as linhas curvas podem também melhorar o fluxo de utentes na farmácia, eliminando cantos e esquinas menos atraentes.  Aqui, elas são muitas vezes utilizadas para ligar diferentes zonas de atendimento ou consumo, de forma subtil e agradável. Mas atenção! É preciso saber como utilizá-las, sob pena de desperdiçar espaço valioso.

Pharmacie des Bourroches | Projeto: MEDD DESIGN | 

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