Popular e particularmente na moda, o minimalismo é um conceito que tem vindo a fazer furor. Desde a arte até à forma como se encara a vida, o minimalismo envolve a redução da “coisa” à sua condição mais básica. Uma tendência que tem sido amplamente adotada no design de interiores, especialmente no que respeita a remodelação de espaços dedicados à prestação de serviços e cuidados de saúde. Entenda por que razão, neste artigo!
Minimalismo: para que te quero?
Geralmente associado a luz, abertura, funcionalidade e simplicidade, o minimalismo transpõe-se na consciência global e coletiva desde a década de 1960, aquando o surgimento do movimento hippie e da defesa pela liberdade de expressão. Nesta época, o minimalismo no Design de Interiores passou a ser instantaneamente reconhecível pela sua aparência livre de desordem e confusão. Surgindo como uma forma de criar uma sensação de calma e paz visual, o espaço minimalista tem uma qualidade de clareza a si associado. Ao contrário de outras tendências do Design de Interiores, ele permite evidenciar elementos exteriores ao espaço, como a paisagem ou a luz natural. Aqui, a funcionalidade é o princípio mais importante do design, onde a “forma” tem mais relevância que qualquer outro elemento do design, sendo a harmonia espacial o objetivo final do minimalismo.
Atualmente, o exemplo mais popular do design minimalista será – talvez – a Apple. Para além do logo da empresa, as lojas da Apple (Apple Stores) caracterizam-se por um design evidentemente minimalista, onde o consumidor é convidado a experimentar os aparelhos eletrónicos exibidos em mesas vazias, num espaço amplo, sem quaisquer prateleiras ou estantes. Ao invés de colocar todo o stock à vista, a Apple cria um ambiente harmonioso, onde o cliente é convidado a experimentar o espaço e os aparelhos, antes de efetuar a compra.
Os efeitos do minimalismo no bem-estar do utente
A iluminação, a cor e o design de qualquer espaço dedicado à prestação de serviços e cuidados de saúde, são aspetos que têm um efeito considerável na forma como o utente se sente. Estudos recentes afirmam, inclusive, que criar um ambiente relaxante e meticulosamente organizado é uma forma eficaz de reduzir os níveis de stress, tanto dos profissionais de saúde como dos utentes. A verdade é que a desordem e a falta de luminosidade são fontes de ansiedade e depressão. Por outro lado, um ambiente excessivamente iluminado pode criar pressão acrescida ao utente, enquanto que uma sala excessivamente decorada pode fazer ser causa de claustrofobia e desconforto. Da mesma forma, um layout mal-executado pode dar origem a perdas de produtividade e à falta de eficácia dos profissionais de saúde.
Assim, o minimalismo é uma tendência que visa – fundamentalmente – imprimir ao Design de Interiores uma característica funcional com efeitos práticos no bem-estar e no humor de quem usufrui dos espaços de saúde.
Linhas simples e intencionais
Quando se fala em minimalismo, os móveis e os acessórios de decoração concentram-se, geralmente, na funcionalidade e praticidade. Superfícies planas e lisas combinadas com linhas fortes e ousadas criam focos de interesse que enfatizam a dimensão e a função do ambiente. Aqui, não há espaço para acessórios altamente padronizados ou ornamentos muito detalhados. No minimalismo, o foco está na simplicidade e harmonia das formas.
Apenas o essencial
Uma abordagem minimalista requer uma utilização moderada dos elementos de decoração. No minimalismo, menos é mais. Isto é, na escolha dos materiais ou na seleção de mobiliário técnico para unidades de saúde, é fundamental evitar a ornamentação excessiva ou a instalação de superfícies irregulares e texturas elaboradas. Em vez disso, os poucos detalhes do Design minimalista devem ser discretos e integrar harmoniosamente no layout do espaço de saúde. Neste sentido, serão admitidas peças de arte ou apontamentos decorativos como vasos ou mesas de apoio.
Paleta de cores monocromática
Tipicamente, o minimalismo no Design de Interiores é traduzido na utilização de um esquema de cores monocromático, composto por beges, cinzas ou brancos. Sendo o objetivo desta abordagem reduzir o ruído visual do espaço, as cores neutras e os tons naturais são as predileções de quem opta pelo minimalismo. Contudo, no sentido de conferir maior interesse a um ambiente tipicamente modesto, como aqueles dedicados à prestação de serviços de saúde, cada vez mais designers de interiores começam a utilizar cores fortes, suavizadas por tons de nude e tons de aqua.
Minimalismo: o essencial é visível aos olhos
Embora o minimalismo esteja geralmente associado a uma estética moderna e contemporânea, ele pode estar presente em espaços clássicos ou tradicionais. Deste que exista harmonia e clareza visual, o minimalismo pode ser combinado com qualquer estilo de design. Assim, independentemente da dimensão ou da função do espaço, o essencial deve estar visível aos olhos, sem muitos móveis, acessórios e cores garridas que não combinam nem se complementam. A aparência final do minimalismo deve traduzir-se num ambiente organizado, limpo, sofisticado e elegante, perfeitamente funcional e harmonioso.
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